“Quando entrei no STJ, os julgados do TJ-SP serviam de guia para a consolidação da jurisprudência. Os processos do tribunal paulista que chegam ao STJ sempre ajudam a entender melhor pontos controvertidos das leis”, afirmou Rocha.
O ex-ministro também apontou que, atualmente, o TJ-SP recuperou sua agilidade, e que suas práticas fornecem lições de celeridade ao STJ. Além disso, Rocha lembrou que a corte de São Paulo já forneceu diversos ministros ao Supremo Tribunal Federal e ao STJ.
Como exemplo disso, Nalini citou o contrato recém-firmado para que todos os documentos do TJ-SP estejam digitalizados até o final de 2015, e a implementação do Cartório do Futuro, para racionalizar a produção do tribunal e aumentar a sua produtividade.
Em seu pronunciamento, o diretor da ConJur, Márcio Chaer, transmitiu mensagens de dois ministros do STF, Ricardo Lewandowski e Gilmar Mendes. O presidente do Supremo afirmou que, devido a projetos como a audiência de custódia e o Cartório do Futuro, o TJ-SP está na “vanguarda da modernização judiciária do Brasil”.
Mendes, por sua vez, destacou o pioneirismo da corte em adotar o processo eletrônico, e alegou que a evolução da Justiça brasileira passa pela Justiça paulista. “Se resolvermos os problemas do tribunal paulista, teremos resolvido metade dos problemas do Judiciário no Brasil”, disse o ministro.