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Ao contrário do que dizem boatos, Mauro Campbell não esteve com Dilma

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12 de fevereiro de 2015, 10h47

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O ministro Mauro Campbell Marques (foto), do Superior Tribunal de Justiça, não esteve com a presidente Dilma Rousseff. Na tarde desta quinta-feira (12/2), ele enviou, por meio do gabinete, nota à assessoria de imprensa do tribunal para informar que, ao contrário do que circula em Brasília desde a noite de quarta, não conversou com a presidente.

A informação foi publicada na madrugada desta quinta pela jornalista Cristiana Lôbo, colunista do portal G1, mas já foi desmentida até pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República. Em nota, a Presidência informa que ainda não indicou ninguém para o Supremo Tribunal Federal. "As publicações sobre o tema não passam de especulações", diz o Planalto.

De acordo com a informação publicada no G1, Mauro Campbell é um dos nomes cotados para assumir a vaga do ministro Joaquim Barbosa no Supremo Tribunal Federal. Cristiana Lôbo também diz que ele tem o apoio do ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, que é seu conterrâneo.

Circula também em Brasília a informação de que o advogado Sigmaringa Seixas tem levado o nome do ministro Cambpell aos responsáveis pela vaga no STF. Sigmaringa era um dos grandes conselheiros do ex-presidente Lula sobre o Supremo e diz-se que ele passou a ser uma voz de confiança também da presidente Dilma Rousseff. Cristiana Lôbo informa que o tema da energia é de grande interesse do ministro, o que o colocaria no radar da Presidência da República. Nada confirmado, no entanto.

Outra informação que vem ganhando corpo na capital federal é a de que Dilma deve indicar um ministro para o Supremo ainda antes o Carnaval, ou seja, ainda esta semana. Mas as pessoas do Planalto que estão relacionadas à vaga dizem que "esse tipo de previsão é impossível".

Fator contrário ao cálculo é o fato de a PEC da Bengala, que aumenta de 70 para 75 anos a idade para a aposentadoria compulsória no Supremo e nos tribunais superiores, ainda não foi votada. E se aprovada, a PEC tira da presidente da República o poder de indicar seis ministros para o STF. Ela ficaria apenas com a vaga do ministro Joaquim Barbosa para preencher.

*Texto alterado às 13h57 para correção.

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