Questão salarial

Servidores do MPU em São Paulo aderem a paralisação nacional

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9 de fevereiro de 2015, 21h34

Os servidores de São Paulo vinculados ao Ministério Público da União — que engloba os MPs Federal, do Trabalho, Militar e do Distrito Federal — decidiram em assembleia geral nesta segunda-feira (9/2) paralisar as atividades durante duas horas por dia para pressionar o governo por um reajuste de 13,23% para a categoria em âmbito nacional. Também há paralisação nos estados do Ceará, Alagoas, Goiás, Amapá e no Distrito Federal.

Greve
O Sinasempu (Sindicato dos Servidores do Ministério Público da União e do Conselho Nacional do Ministério Público) afirma que, após paralisação com indicativo de greve no último dia 30 de janeiro, noticiada pela revista eletrônica Consultor Jurídico, os servidores do MPU em Brasília resolveram em assembleia local cruzar os braços por tempo indeterminado no mesmo dia.

Segundo um dos diretores do sindicato em São Paulo, Hernandes Isidro, as paralisações estão sendo deliberadas localmente. No Amapá, por exemplo, somente os servidores do MPF aderiram à greve nacional por melhores salários.

Em Alagoas, uma representante dos servidores parados afirmou que a paralisação segue estritamente a legislação local, e os trabalhadores vão manter 30% dos serviços, segundo o site de notícias G1. Já no Amapá, os representantes do movimento afirmam que somente serviços urgentes serão prestados à população.

Em Goiás, a greve também foi deliberada nesta segunda-feira. Assim como no Ceará. A principal reivindicação da categoria é o ajuste salarial, pois, segundo o Sinasempu — que afirma ter mais de 3 mil filiados diretos, enquanto a categoria têm 15 mil funcionários no país inteiro — ela não ocorre há mais de nove anos.

O sindicato afirma em sua página na internet que, segundo a Portaria PGR/MPU 707/2006 da Secretaria Geral da Procuradoria Geral da República (PGR), não há risco de perdas no rendimento, pois o texto permite a reposição das horas faltadas durante o período de pressão.

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