Busca e apreensão

PF apreende R$ 3,1 milhões em empresa investigada na "lava jato"

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7 de fevereiro de 2015, 17h17

A Polícia Federal encontrou R$ 3,1 milhões em uma das empresas submetidas à operação de busca e apreensão da nona fase da operação “lava jato”. Os mandados foram cumpridos na última quinta-feira (5/2) por determinação do juiz federal Sérgio Moro, que conduz o caso. 

O dinheiro foi apreendido na sede da empresa Arxo Indutrial, em Santa Catarina. Segundo balanço divulgado neste sábado (7/2), os agentes também encontraram notas de dólares e euros, além de 500 relógios de luxo. Os valores foram depositados em uma conta judicial na Caixa Econômica Federal.

Segundo o advogado dos sócios da empresa, Leonardo Pereima, o dinheiro se destinava ao pagamento de funcionários e de pró-labore de um dos sócios da empresa. Mas segundo o Ministério Público Federal, Gilson João Pereira e João Gualberto Pereira, sócios da Arxo, e Sergio Ambrosio Marçaneiro, diretor-financeiro, pagavam propina para obter contratos com a BR Distribuidora, subsidiária da Petrobras. Todos estão presos na Superintendência da Policia Federal, em Curitiba.

No dia 16 de janeiro, Cíntia Provesi Francisco, ex-funcionária do departamento financeiro da empresa, procurou o MPF para denunciar os executivos. Ela contou que a empresa pagava propina de 5% a 10% nos contratos com a BR Aviation, divisão da Petrobras que atua no abastecimento de aeronaves.

Segundo o advogado da empresa, os sócios da empresa nunca pagaram propina para a Petrobras e não tiveram contato com o ex-gerente da estatal Pedro Barusco, nem com o ex-diretor de serviços Renato Duque. De acordo com ele, as acusações decorrem apenas de vingança da ex-funcionária, demitida por desviar cerca de R$ 1 milhão. Com informações da Agência Brasil.

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