Caso complexo

Teori Zavascki diz que decisões da "lava jato" serão "as mais justas possíveis"

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18 de dezembro de 2015, 19h15

O ministro do Supremo Tribunal Federal Teori Zavascki disse nesta sexta-feira (18/12) que as decisões a serem tomadas no ano que vem com relação à operação “lava jato” e ao pedido de afastamento do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), procurarão ser as mais justas possíveis.

“Pode esperar isso: decisões responsáveis, decisões que procurarão ser as mais justas possíveis. Essa é a missão do Supremo, e tenho certeza de que a instituição vai cumpri-la adequadamente”, afirmou aos jornalistas ao responder sobre o que espera das decisões importantes que precisará tomar em 2016.

Teori Zavascki é relator dos casos da "lava jato" e também do pedido de afastamento de Cunha, feito na quarta-feira (16/12) pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot. A análise do pedido da PGR será feita apenas em fevereiro. Como o Judiciário entra em recesso nesta sexta e o pedido tem quase 200 páginas, não haveria tempo hábil para a avaliação do relator. Os trabalhos serão retomados no dia 1º de fevereiro.

Sobre a decisão desta quinta (17/12), quando foram definidas as principais regras do rito de impeachment, o ministro disse que "o STF sempre toma decisões importantes". "Procura acertar e trabalha sempre com duas grandes armas, eu diria. O Supremo trabalha com a Constituição em punho e o Brasil no coração."

O ministro Marco Aurélio também conversou com os jornalistas pouco antes da sessão extraordinária desta sexta. Questionado sobre o que espera do julgamento do pedido de afastamento de Cunha, respondeu: “Aguardar, porque em fevereiro talvez estejamos apreciando o recebimento ou não da denúncia. É oportunidade ótima para se apreciar também esse pedido do procurador-geral da República”.

Sobre o julgamento de ontem, Marco Aurélio disse que a Constituição prevaleceu. “Prevaleceu a segurança jurídica, prevaleceu a lei das leis que é a Constituição Federal. Vamos marchar avançando, e não mediante retrocesso”. Com informações da Agência Brasil.

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