"Lava jato"

Supremo nega pedido de liberdade do pecuarista José Carlos Bumlai

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10 de dezembro de 2015, 20h21

Preso desde 24 de novembro, José Carlos Bumlai teve seu pedido de soltura negado pelo ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal, nesta quinta-feira (10/12). A prisão do pecuarista ocorreu durante a 21ª fase da operação “lava jato”, que recebeu o nome de passe livre.

A defesa de Bumlai alegou que a prisão é ilegal por não demonstrar provas contra ele. Ele é suspeito de ter repassado ao PT um empréstimo de aproximadamente R$ 12 milhões que havia contraído com o Banco Schahin, para o partido pagar dívidas da campanha à reeleição do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O grupo Schahin teria então perdoado o empréstimo, ganhando em troca um contrato de navio-sonda com a Petrobras, de forma irregular. Para justificar a quitação, o empresário disse ter doado à empresa embriões de gado, o que, para o Ministério Público Federal, nunca ocorreu.

Em depoimento à Polícia Federal após ser preso, o empresário negou que os valores oriundos de empréstimo do Banco Schahin tenham sido repassados ao PT.

Preso em Curitiba, Bumlai também entrou com Habeas Corpus no final de novembro, mas o pedido foi negado pelo Tribunal Regional Federal da 4ª RegiãoCom informações da Agência Brasil.

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