"Equívoco aritmético"

Sergio Moro constata erro em decisão e reduz pena de ex-deputado Pedro Corrêa

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9 de dezembro de 2015, 20h23

A pena imposta ao ex-deputado federal Pedro Corrêa em uma das ações penais ligadas à operação “lava jato” foi reduzida em quatro meses pelo juiz federal Sergio Fernando Moro nesta quarta-feira (9/12). Ao analisar um recurso do Ministério Público Federal, o juiz disse ter constatado um “equívoco aritmético”.

Agência Brasil
Moro justificou que o erro de cálculo é resultado de excesso de trabalho.
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Desse modo, a condenação, instituída em outubro, foi alterada para 20 anos e três meses de prisão. “Aqui lamentável erro aritmético por lapso decorrente do excesso de trabalho”, justificou o juiz.

Depois de sentenciar o ex-deputado, Sergio Moro decidiu manter a prisão cautelar de Pedro Corrêa, por entender que o ex-parlamentar continuou recebendo propina mesmo durante o julgamento da Ação Penal 470, o processo do mensalão. Antes de ser preso em abril, Corrêa cumpria prisão em regime aberto pela condenação no processo do mensalão.

O juiz também condenou Corrêa a devolver R$ 11,7 milhões para a Petrobras, valor equivalente à propina recebida, segundo a acusação. Além de Corrêa, foram condenados um filho do ex-deputado, uma nora dele e um dos delatores da “lava jato”, Rafael Ângulo Lopez. Com informações da Agência Brasil.

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