Sem crise

Com negócios de R$ 10 bi, BMA lidera ranking de fusões e aquisições

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29 de abril de 2015, 17h47

No primeiro trimestre deste ano, o escritório BMA — Barbosa, Müssnich, Aragão atuou em quatro fusões e aquisições que, juntas, movimentaram US$ 3,586 bilhões (cerca de R$ 10,59 bilhões). Com isso, a banca chegou ao topo do ranking de fusões e aquisições em levantamento da Bloomberg relativo à América Latina e Caribe no primeiro trimestre.

Segundo o relatório, o BMA ficou com 37,8% do mercado brasileiro na região. Na sequência vem o Mattos Filho, Veiga Filho, Marrey Jr. e Quiroga Advogados, que assessorou negócios que somam US$ 3,173 bilhões (cerca de R$ 9,37 bilhões); e pelo Demarest Advogados, responsável por oito fusões e aquisições, com valor de US$ 2,544 bilhões (aproximadamente R$ 7,52 bilhões).

Entre os negócios que levaram o Barbosa, Müssnich e Aragão para o primeiro lugar da lista (divulgada no mesmo mês em que a banca completa 20 anos) estão a joint venture entre Sul América e Healthways e a venda da operação de educação do Grupo Abril para Fundos Tarpon.

O relatório da Bloomberg aponta que no primeiro trimestre de 2015, o volume de fusões e aquisições foi 15,2% maior em comparação ao mesmo período de 2015. Em escala global, o principal escritório a atuar na área foi o Davis Polk & Wardwell LLP, que tem sedes em Londres, Paris, Tokyo e Hong Kong, que assessorou 35 negócios, cujos valores somam US$ 162,928 bilhões (cerca de R$ 481,42 bilhões).

Posição Escritório Fatia de mercado (%) Volume (em US$ milhões)  Número de negócios
1 Barbosa Mussnich & Aragao 37,18 3.586 4
2 Mattos Filho Veiga Filho Marrey Jr e Quiroga 32,9 3.173 8
3 Demarest Advogados 26,38 2.544 8
4 Tozzini Freire Teixeira E Silva 3,11 300 3
4 Pinheiro Guimaraes Advogados 3,11 300 1
4 Lefosse Advogados 3,11 300 1
7 Machado Meyer Sendacz e Opice Advogados 2,8 270 6
8 Baker & McKenzie LLP 2,21 213 1
9 Anderson Mori & Tomotsune 2,05 198 1
10 Souza Cescon Barrieu & Flesch Advogados 1,56 150 4
10 Vinson & Elkins LLP 1,56 150 1

Clique aqui para ler o relatório da Bloomberg (em inglês).

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