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Presidente da OAB-MG critica alto número de faculdades de Direito

27 de abril de 2015, 13h00

Por Redação ConJur

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O presidente da Ordem dos Advogado do Brasil de Minas Gerais, Luís Cláudio Chaves, criticou o número excessivo de faculdades de Direito no Brasil e propostas relacionadas ao fim do exame da OAB durante o II Encontro Nacional de Sindicatos dos Advogados. O evento aconteceu nessa sexta-feira (24/4), na Escola Superior Dom Helder Câmara.

Segundo ele, sob sua administração, não foram criadas novas faculdades de Direito em Minas Gerais, devido ao excesso de instituições de ensino voltadas para esta área. O segundo mandato de Chaves chega ao fim este ano.

Sobre o exame da OAB, Chaves defendeu sua existência e ressaltou a importância do teste como filtro profissional. “Querem colocar três milhões de bacharéis para advogar da noite pro dia, sem experiência profissional. Isso vai acarretar na perda da qualidade da advocacia e aviltamento dos honorários”.

Luís Cláudio Chaves também falou sobre a importância de se fixar um piso salarial para o advogado empregado. “Temos que instruir os advogados a seguirem a tabela da Ordem como norte para a cobrança de seus honorários. É preciso um piso digno para a advocacia”.

Ao final de sua fala, o presidente da OAB-MG citou que a maioria dos advogados mineiros veem a atuação da entidade de maneira positiva. Segundo o levantamento, 70% da classe está satisfeita, 20% considerou a entidade regular e apenas 10% considerou a Ordem ruim ou péssima. Com informações da Assessoria de Imprensa da OAB-MG.