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Portugal aposta no uso de grampos telefônicos para combater crime

11 de abril de 2015, 8h30

Por Redação ConJur

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Não faz muito tempo, Paula Teixeira da Cruz, ministra da Justiça de Portugal, expressou em palavras o que os números vêm agora confirmar. Paula disse falar ao telemóvel, que é como os portugueses chamam o telefone celular, como se falasse para um gravador.

A ministra se referia à grande quantidade de grampo telefônico no país, que vem sendo cada vez mais usado pela Polícia no combate ao crime. Nos últimos quatro anos, o número de escutas telefônicas em Portugal cresceu quase 14%.

Os dados foram divulgados pelo diário português Jornal de Notícias. Segundo a publicação, em 2011, foram feitas 11,4 mil interceptações telefônicas. Já durante o ano passado, foram mais de 13,3 mil. Esse aumento se deve principalmente ao combate aos crimes de colarinho branco, informa o jornal.