Luto no Judiciário

Morre ex-diretor-geral do STJ e do CJF Jair Ferreira da Cunha

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7 de abril de 2015, 15h24

ConJur
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Morreu o ex-diretor-geral do Superior Tribunal de Justiça e do Conselho da Justiça Federal Jair Ferreira da Cunha. Ele exerceu o cargo no biênio 1986-1988 e em 1998. O velório será nesta terça-feira (7/4), a partir das 9h, no Cemitério Campo da Esperança, em Brasília. O enterro será às 16h.

Ao lamentar a morte, o advogado Walter Moura lembrou como conheceu Jair Ferreira Cunha e suas características pessoais, que segundo ele, circulou em todos os escalões do Judiciário com ternura e respeitabilidade ímpares.  

"Para quem ocupou as mais altas posições de direção funcional da justiça federal, por longas décadas, a simplicidade patinou de vez sua feição. Das infinitas lições deixadas, talvez a mais rica seja também a mais singela: o juiz pode agir como quiser, mas nunca esquecer de entregar a prestação jurisdicional, do 'arroz no prato do cidadão', metáfora rasa, mas coerente com ideários que até hoje se busca realizar em todos os planos possíveis", afirmou o advogado.

Segundo ele, Jair Cunha tinha três dotes incomparáveis: não julgar nenhuma situação sem ouvir opiniões diferentes, ser sereno nas reações e humilde na forma de se colocar.

"Jair foi um homem à sua frente. Urbanizou a Justiça com instalações que, sem suntuosidade, já anteviam as demandas do hoje e do amanhã. Talvez tenha ele implantado a seriedade no controle da coisa pública conjugada com celeridade. Foi sempre zeloso e perfeccionista com os bens do Judiciário, sem jamais desgarrar da liturgia e do respeito ao funcionamento institucional das Cortes", complementou.

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