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Igrejas flagradas com material de campanha ficarão fechadas

26 de outubro de 2014, 11h03

Por Redação ConJur

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Os dois templos da Igreja Universal do Reino de Deus lacrados após a apreensão de um cadastro de eleitores e material de campanha do candidato ao governo do Rio de Janeiro Marcelo Crivella (PRB) continuarão fechados neste domingo de eleições (26/10). Os locais foram lacrados pelo Tribunal Regional Eleitoral no sábado (25/10). As informações são do jornal Folha de S.Paulo.

De acordo com a diretora-geral do TRE, Adriana Brandão, a determinação da coordenadoria de fiscalização do tribunal é que os templos fiquem fechados até o final da eleição. “Mas nós não sabemos se serão reabertos na segunda-feira. Ainda não temos como afirmar, isso será decidido”, disse.

As unidades da Igreja Universal lacradas ficam no bairro de Del Castilho, na zona norte do Rio, e na cidade de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. Por meio da sua assessoria, Crivella disse que durante toda a campanha não foi a nenhuma igreja e é contra a mistura de política e religião. Ele afirmou "não se deve fazer política dentro de nenhuma igreja" e que ele não fez nem recomendou que se faça.

Em nota, a Igreja Universal informou que "um membro da igreja, que fazia trabalho voluntário para o candidato Marcelo Crivella fora do templo de Duque de Caxias, deixou o material em uma sala, por esquecimento". No entanto, não esclareceu se o material que pertencia ao fiel da igreja inclui o cadastro de eleitores.

A diretora do TRE informou que um outro templo, desta vez da Igreja Mundial, também foi fechado no sábado por conter propaganda negativa contra um candidato à Presidência. A igreja fica no município de Belford Roxo, também na Baixada. Contudo, no sábado, o TRE havia afirmado que o material apreendido fazia propaganda para o candidato ao governo do Rio Luiz Fernando Pezão (PMDB).