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17% das ações contra institutos de pesquisa são de políticos

16 de outubro de 2014, 21h47

Por Redação ConJur

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Os Institutos de pesquisa de opinião foram alvo de 30 ações judiciais de grupos políticos desde o início do período eleitoral até a última segunda-feira (13/10). O número equivale a 17% das ações contra esse tipo de empresa. A maior parte foi contra levantamentos feitos pelo Ibope, que sofreu 24 tentativas de censurar a divulgação de seus resultados.

O Pará é um dos estados líderes nesse tipo de processo, com cinco ações. Quatro delas partiram da campanha do candidato a governador Helder (PMDB). A outra ação partiu da coligação de seu concorrente, Simão Jatene (PSDB).

A Paraíba divide a liderança do levantamento, com também cinco processos. Todos vieram do grupo do candidato a governador Ricardo Coutinho (PSB). As ações foram feitas pelo candidato a deputado estadual derrotado Leandro Wagner Queiroz Barbosa, do PPL — partido coligado. Nas ações, Barbosa pôs em xeque as pesquisas de intenção de voto para o cargo de governador feitas pelos institutos Souza Lopes, Ipespe e Ibope. Com informações da Assessoria de Imprensa da Abraji (Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo).