Nestas eleições, 510 candidatos foram barrados pela Justiça de São Paulo
10 de outubro de 2014, 16h38
Cerca de 2.500 dos 3.664 candidatos de São Paulo nas eleições de 2014 foram alvo de impugnações da Procuradoria Regional Eleitoral paulista, segundo balanço do órgão. Oitenta e quatro casos eram ligados à Lei da Ficha Limpa, e os demais foram por ausência de documentos indispensáveis, como certidões criminais.
Do total de impugnações, 510 candidatos ficaram de fora da disputa por decisão do Tribunal Regional Eleitoral — 68 desses registros foram negados com base na Lei da Ficha Limpa. Os outros 1.900 conseguiram resolver as irregularidades depois de intimações da PRE-SP ou do TRE-SP. A falta de informações básicas acaba atrasando as atividades do Judiciário, diz a procuradoria.
A PRE-SP estima ter apresentado cerca de 200 representações por propaganda irregular, da colocação de cavaletes e placas em locais proibidos à propaganda eleitoral paga em páginas eletrônicas, o que é vedado por lei. Também foram ajuizadas ações contra quatro partidos que, segundo a procuradoria, não atingiram a cota de 30% de mulheres concorrendo aos cargos no Legislativo estadual e federal, como exige a lei: PC do B, PSB, PSDC e PEN.
Ramos diz que, para cumprir o prazo de cinco dias fixado pela lei para impugnar as candidaturas, a Procuradoria-Geral Eleitoral criou um banco de dados com registros coletados de aproximadamente 6 mil órgãos, desde câmaras de vereadores a tribunais de justiça e tribunais de contas dos estados e da União. Assim, foi possível reunir mais de 620 mil casos de inelegibilidade. Com informações da Assessoria de Imprensa da PRE-SP.
* Texto atualizado às 16h55 do dia 10/10/2014 para correção de informação.
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