Problemas técnicos

Cerca de 1% das urnas eletrônicas foram substituídas neste domingo

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5 de outubro de 2014, 18h24

Assim como os números de eleitores e de urnas eletrônicas em operação foram recorde em 2014, a quantidade de urnas substituídas por problemas também foi. Segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral consolidados às 16h18 deste domingo (5/10), das 428,9 mil urnas, 4,4 mil foram substituídas, o que dá um percentual de 1,02%. Nas eleições de 2010, 0,72% das urnas foram substituídas.

Os números continuam dentro de uma média considerada boa. Como lembrou o presidente do TSE, mnistro Dias Toffoli, em entrevista coletiva neste domingo, o Brasil tem a quarta maior eleição do mundo. Só é menor do que Índia, Estados Unidos e Indonésia, nessa ordem.

A proporção de urnas substituídas se mantém equilibrada nos estados. São Paulo é o maior colégio eleitoral, com 32 milhões de eleitores (o Brasil tem 142,8 milhões). São 88,8 mil urnas, das quais 491 foram substituídas. O segundo maior colégio do país é Minas Gerais, onde 15,2 milhões de pessoas votam. Lá existem 45,7 mil urnas e 169 foram subsituídas.

De todos os lugares em que houve problema com as urnas, só em dois houve a opção pela votação de papel. Em Santo Antônio, no Rio Grande do Norte, e Jaguaré, no Espírito Santo.

Não há informações sobre o que aconteceu em Jaguaré, mas no município potiguar houve “erro de procedimento” do mesário, que não usou nenhuma das urnas de contingência e optou diretamente pelas cédulas de papel. O TSE dispõe de 60,6 mil urnas de contingência.

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