Braços cruzados

Servidores ameaçam paralisação Justiças Federal e do Trabalho em SP

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2 de outubro de 2014, 18h48

Servidores da Justiça Federal e da Justiça do Trabalho em São Paulo planejam paralisar as atividades na próxima sexta-feira (3/10), como parte de um movimento que cobra reajuste de 41,12% para recompor a inflação desde 2006. Segundo o sindicato da categoria em São Paulo, haverá assembleias e protestos em frente às sedes do Tribunal Regional Federal da 3ª Região e do Tribunal Regional Eleitoral.

No TRE-SP, porém, qualquer paralisação está proibida desde domingo por liminar do desembargador federal Cotrim Guimarães. Depois de servidores ensaiarem iniciar uma greve na semana das eleições, a União conseguiu decisão estipulando multa diária de R$ 300 mil ao Sindicato dos Trabalhadores do Judiciário Federal de São Paulo (Sintrajud), em caso de descumprimento.

O coordenador da Federação Nacional dos Servidores do Judiciário Federal (Fenajufe), Adilson Rodrigues, definiu a proibição à greve como “abusiva”. Pelo país, está marcada uma mobilização nacional para a próxima quarta-feira (8/10). A categoria já organizou uma série de “apagões” ao longo do ano, o que levou ao fechamento de varas e à suspensão de prazos em alguns tribunais.

Em setembro, a Fenajufe foi uma das entidades que ingressou no Supremo Tribunal Federal contra cortes feitos pela Presidência da República nas propostas orçamentárias do Judiciário para 2015. Na prática, o valor menor impede desembolsos maiores com pessoal.

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