Pesquisa da OAB-PE

Audiências trabalhistas em PE demoram mais de um ano para serem marcadas

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12 de novembro de 2014, 14h00

O tempo médio entre a distribuição de uma reclamação trabalhista e da audiência de instrução em uma das Varas do Trabalho do Recife e Região Metropolitana é de um ano e cinco meses. Esta é a realidade da justiça do trabalho em Pernambuco, detectada pela seccional da Ordem dos Advogados do Brasil e apresentada ao Tribunal Regional do Trabalho da 6ª Região.

O documento, elaborado pela Comissão Especial de Agilização dos Processos Trabalhistas da OAB-PE, relata que há processos que extrapolam o prazo de 20 meses, deixando claro que o distanciamento entre a distribuição da ação e a primeira audiência, e entre a audiência inaugural e a instrução processual, no procedimento ordinário, vem crescendo a cada dia, deixando advogados e jurisdicionados preocupados.

Além do levantamento de problemas que entravam a advocacia trabalhista, o relatório da Comissão da OAB-PE faz um diagnóstico e traz sugestões para a tramitação dos processos, para as audiências e para a questão do zoneamento no âmbito da Justiça do Trabalho, em Pernambuco. Os dados foram apresentados aos advogados nessa segunda-feira (10/11).

Na ocasião, o presidente da OAB-PE, Pedro Henrique Reynaldo Alves, elogiou o trabalho da comissão e afirmou que o objetivo é ajudar a melhorar a jurisdição. Presente na reunião, o desembargador do TRT-6, Valdir José Silva de Carvalho, informou que o tribunal deve apresentar até a próxima terça-feira (18/11) um relatório feito com base nas informações apresentadas pela OAB-PE. De acordo com Carvalho, o relatório também utiliza modelos adotados pela Justiça do Trabalho de outros estados. Com informações da Assessoria de Imprensa da OAB-PE.

Clique aqui para ler a íntegra do relatório.

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