Mutirão carcerário

Para Barbosa, situação de presídio no RS não é novidade

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18 de março de 2014, 11h40

O ministro Joaquim Barbosa, presidente do Supremo Tribunal Federal e do Conselho Nacional de Justiça, visitou nesta segunda-feira (17/3) o Presídio Central de Porto Alegre. A unidade, que tem capacidade para 2 mil presos atualmente abriga quase 4,5 mil, é conhecida pelas condições precárias a que os detentos são submetidos. 

"Não há nada de novo nas condições que pude constatar em relação às demais casas prisionais do país", disse Barbosa, que andou por meia hora pelo presídio. Ao deixar o local, o ministro disse que manter presos nas situações vistas no presídio gaúcho "é prova da falta de civilidade nacional". Para Barbosa, a situação impede a recuperação dos presos e é preciso mais vontade política para resolver a situação.

Durante a entrevista coletiva, concedida no auditório do presídio, o presidente do CNJ recomendou que todas as pessoas que tenham responsabilidade com a questão prisional tirassem um dia para conhecer o presídio, a fim de ter consciência da situação. “Tenho certeza de que isso não é do conhecimento, de muito perto, da maioria dos responsáveis". Além do Presídio Central de Porto Alegre, os complexos penitenciários de Guarulhos (SP) e Bangu (RJ) também passarão pelo mutirão carcerário. Com informações da Assessoria de Imprensa do CNJ.

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