Não revistado

Corregedor do CNJ dribla segurança de aeroporto

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16 de março de 2014, 12h37

O corregedor nacional de Justiça, Francisco Falcão, conseguiu embarcar para Miami sem ser revistado mesmo após o detector de metais ter disparado no aeroporto de Brasília. Ministro do Superior Tribunal de Justiça, ele embarcou em 21 de fevereiro com sua mulher e, segundo reportagem do jornal Folha de S.Paulo publicada no sábado (15/3), seus dois seguranças, policiais federais, impediram que a equipe do aeroporto revistasse o casal. O incidente está relatado em um relatório interno do aeroporto de Brasília.

As normas da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) impedem que passageiros embarquem sem que objetos que disparam o detector de metais sejam identificados. A responsabilidade é da administradora do aeroporto — no caso, a Inframerica — e da companhia aérea — a TAM. Segundo a Anac, quem descumpre a regra está sujeita a uma multa de R$ 17,5 mil.

O corregedor do Conselho Nacional de Justiça minimizou o episódio. Falcão disse à Folha que foi liberado por um agente após apontar para seu cinto. A Inframerica afirmou que adotou todos os procedimentos de segurança no embarque do ministro e da mulher dele. A companhia TAM também disse adotar o procedimento padrão.

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