"Crime desprezível"

Ex-premiê de Israel é condenado a seis anos de prisão

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13 de maio de 2014, 21h01

O ex-primeiro ministro de Israel Ehud Olmert, 68, foi condenado nesta terça-feira (13/5) a seis anos de prisão por aceitar subornos em um negócio imobiliário, crime que o juiz David Rozen, do distrito de Tel-Aviv, chamou de “traição”. Primeiro ex-chefe de governo do país a receber sentença criminal, ele também terá de pagar multa de cerca de R$ 650 mil. As informações são do jornal Folha de São Paulo.

"O acusado serviu como primeiro-ministro [entre 2006 e 2009]. A partir dessa alta e honrada posição, ele foi condenado pelos mais desprezíveis e graves crimes", afirmou o juiz. Segundo o processo, o ex-premiê israelense recebeu o equivalente a R$ 320 mil durante a construção dos edifícios Holyland, em Jerusalem. As obras tiveram início no meio da década de 1990, época em que Olmert era prefeito da cidade (1993 a 2003), segundo o jornal Público.

Olmert nega as acusações. Ainda de acordo com o periódico, a defesa do ex-premiê já anunciou que vai recorrer ao Supremo Tribunal. Ele deve começar a cumprir a pena em 1º de setembro.

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