Nova assembleia

Metroviários suspendem greve, mas exigem reversão de demissões

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9 de junho de 2014, 21h45

Em assembleia realizada nesta noite (9/6), o Sindicato dos Metroviários de São Paulo decidiu encerrar a greve, mas exigiu que os 42 funcionários demitidos pelo Metrô sejam readmitidos até quarta-feira (11/6). Caso contrário, a categoria afirma que deverá retomar a paralisação na quinta-feira (12/6), dia da abertura da Copa do Mundo em São Paulo.

O Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região, em São Paulo, considerou a greve dos funcionários do Metrô abusiva e determinou que os dias parados serão descontados das folhas de pagamento. A paralisação já dura cinco dias e vem sendo considerada uma das mais longas da história do metrô.

Além de condenar a greve, o TRT paulista ainda determinou que o índice de reajuste salarial dos empregados parados será de 8,7%. O julgamento aconteceu na manhã de domingo (8/6) e cabe recurso da decisão.

Também ficou decidido que a multa estabelecida pela desembargadora Rilma Aparecida Hemetério, vice-presidente judicial do TRT-2, caso a greve continue, será no valor de R$ 100 mil por dia de paralização, a ser paga solidariamente pelos sindicatos dos trabalhadores. O Sindicato dos Metroviários de São Paulo agendou uma nova assembleia para quarta-feira (11/6) para decidir se a greve será retomada ou não. Com informações das assessorias de imprensa do Sindicato dos Metroviários e do TRT-2.

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