Suicídio suspeito

Polícia investiga morte de advogado dentro de delegacia no Rio

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21 de julho de 2014, 12h14

A Polícia Civil do Rio de Janeiro abriu sindicância para apurar a morte do advogado Sílvio Cesar de Lucena, ocorrida na madrugada deste sábado (19/7), dentro do 32ª Distrito Policial, em Taquara, na Zona Oeste da capital fluminense.

Segundo reportagem do portal G1, ele havia sido preso após se envolver em um acidente de trânsito. Horas após a detenção, agentes da unidade teriam encontrado o advogado desacordado, na sala de custódia, com uma camisa amarrada no pescoço, de acordo com a Polícia Civil. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado, mas Lucena já estava morto.

Maria José Lucena, irmã mais velha do advogado, foi à delegacia após a morte e chegou a entrar na sala onde estava o corpo. Ela questiona a versão do suicídio. "Eles falaram para a gente que ele colocou a blusa enrolada no pescoço, se enforcou e que tinha se pendurado. Só que, quando eu cheguei lá, ele não estava pendurado, estava deitado no chão. Era um cubículo muito pequeno, que não tinha como ele ‘trepar’ em lugar nenhum, porque não tinha vaso, não tinha nada dentro desse cubículo", disse.

Em nota, a Polícia Civil afirmou que, após ser levado para a delegacia, Lucena passou por exame de alcoolemia e estaria “alterado”. Ainda de acordo com o comunicado, o local passou por uma perícia e os agentes de plantão, além das atendentes da delegacia, foram ouvidos.

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