Polícia Civil do Rio prende 19 ativistas na véspera da final da Copa do Mundo
12 de julho de 2014, 16h51
Dezenove ativistas foram detidos neste sábado (12/7) por suspeita de envolvimento em atos violentos durante protestos nos últimos meses no Rio. A ação, deflagrada pela Polícia Civil do Rio de Janeiro, cumpriu mandados de prisão temporária, expedidos pela 27ª Vara Criminal da Capital.
Os detidos foram levados para a Cidade da Polícia, no bairro do Jacaré, subúrbio da cidade. Um professor de História, cujo nome não foi divulgado, foi detido em casa, na Urca, zona sul carioca. No imóvel, a polícia encontrou uma máscara de proteção contra gás lacrimogêneo.
Em Porto Alegre, a polícia prendeu, na casa do namorado, uma ativista, que deve embarcar no final da tarde no Aeroporto Salgado Filho com destino ao Rio, escoltada por policiais civis fluminenses para cumprir o mandado de prisão temporária expedido pela Justiça.
Computadores, laptops e material explosivo foram apreendidos durante a ação, segundo a Polícia Civil.
Atos previstos
Neste domingo (13/7), há dois atos contra a Copa programados pelas redes sociais no Rio de Janeiro. A concentração do ato organizado pelo Comitê Popular da Copa será às 10h, na Praça Afonso Pena, na Tijuca, zona norte da capital fluminense. A final está marcada para as 16h, no Estádio do Maracanã, entre Alemanha e Argentina. Entre as reivindicações do grupo, estão o fim dos despejos e remoções forçadas, a desmilitarização das polícias e democratização dos meios de comunicação.
Também no Rio de Janeiro, a Frente Independente Popular convoca, pelo Facebook, a "Grande Manifestação Fifa Go Home! Não vai ter final!", com concentração às 13h, na Praça Saens Peña, também na Tijuca. Na mesma hora e local, a Associação de Defesa da Favela Chapéu Mangueira se juntará ao protesto, com o slogan "A Festa Nos Estádios Não Vale as Lágrimas Nas Favelas". Com informações da Agência Brasil.
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