Copa do Mundo

Justiça decreta prisão preventiva de suposto líder da máfia dos ingressos

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11 de julho de 2014, 13h56

O plantão judiciário do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro negou, nesta sexta-feira (11/7), pedido de Habeas Corpus para o britânico Raymond Whelan, diretor da empresa Match. Ele teve prisão preventiva decretada nesta quinta (10/7) por suspeita de envolvimento em um esquema de venda ilegal de ingressos da Copa do Mundo.

A Polícia Civil já considerada Whelan foragido, uma vez que ele não foi encontrado em seu quarto no hotel Copacabana Palace. A Match tem direitos exclusivos sobre a comercialização de pacotes de hospitalidade da Copa 2014 (que incluem ingressos e serviços VIP).

Para manter a prisão do suspeito, a Justiça considerou indícios da Polícia Civil de que Whelan é líder do esquema criminoso. De acordo com a decisão da desembargadora Flavia Romano de Resende, ele é suspeito de fornecer, facilitar e desviar ingressos de jogos da Copa, que são revendidos com preços acima do impresso (o que contraria o Estatuto do Torcedor), resultando em “lucros exorbitantes que chegam a 1.000%”.

A Justiça também considerou como provas as 900 ligações telefônicas entre Whelan e integrantes do suposto esquema de venda ilegal. Mais 11 investigados pela operação jules rimet, da Polícia Civil fluminense, foram denunciados ontem por associação criminosa e cambismo (venda ilegal de ingressos), dos quais dez tiveram prisão preventiva decretada, inclusive o franco-argelino Lamine Fofana. Com informações da Agência Brasil.

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