Não é preciso aumentar número de juízes, diz Nalini
3 de fevereiro de 2014, 20h59
O novo presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo, José Renato Nalini, disse, nesta segunda-feira (3/2), que o Judiciário paulista não precisa de mais juízes, mas de uma produtividade maior. A declaração foi dada em entrevista coletiva que antecedeu a cerimônia em que Nalini tomou posse como presidente do Conselho Superior da Magistratura para o biênio 2013-2014.
O evento solene se deu na Sala São Paulo, onde convidados assistiram a um concerto com o maestro e pianista João Carlos Martins e a Orquestra Bachiana Filarmônica Sesi-SP. A cerimônia também marcou os 140 anos do TJ-SP.
O novo presidente do maior tribunal do país também defendeu a redução do número de recursos e instâncias. A ideia, disse ele, é aumentar a força da primeira instância. “É inviável o país ter quatro instâncias”, pontuou.
O atual quadro de inchaço da máquina Judiciária, diz ele, pode ser reduzido com o aumento do uso da mediação e da conciliação. Mas cabe ao cidadão dizer se quer levar uma demanda ao Judiciário ou à mediação, afirmou. “Justiça não é só para os iniciados, é um bem da vida e deve ser aproveitada por todos, é uma UTI social”, disse o presidente do TJ-SP.
“A minha gestão será marcada pela singeleza, ética e produtividade”, afirmou o desembargador, que pretende conduzir a corte com diálogo com outras instituições, para reduzir a carga de infelicidade de quem chega à Justiça.
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