Teori homologa delação de Youssef e nega HC de vice de empreiteira
19 de dezembro de 2014, 16h29
O ministro do Supremo seguiu o entendimento da 8ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, que negou, na última quinta-feira (18/12), pedido de oito investigados na operação "lava jato" que tentavam deixar a prisão. Entre eles estava Sérgio Mendes. A justificativa utilizada pelo colegiado foi a de “garantir a ordem pública, em face do risco de reiteração criminosa”, afirmou o relator dos processos, desembargador federal João Pedro Gebran Neto.
Com a homologação da delação de Youssef, os políticos — que têm foro privilegiado — já podem ser denunciados ao Supremo. No entanto, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, deve fazer isso somente em fevereiro do ano que vem, após o recesso do Judiciário, que tem início nesta sexta-feira.
Os nomes citados estão em segredo de Justiça e ainda não foram revelados oficialmente. As informações prestadas pelo ex-diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, por meio de delação premiada, também podem ser utilizadas na denúncia oficial contra os parlamentares. Com informações da Agência Brasil.
HC 125.905
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