Nova hipótese

Livro reabre discussão sobre desaparecimento do traficante Naldinho

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26 de agosto de 2014, 15h16

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O misterioso desaparecimento do traficante santista Ronaldo Duarte Barsotti de Freitas é o tema do livro-reportagem Naldinho: Uma História sem Final, do jornalista e advogado Eduardo Velozo Fuccia, colaborador desta ConJur. No livro lançado pela All Print Editora, Velozo conta que passados mais de cinco anos do sumiço do traficante, a versão de que ele teria sido eliminado por desafetos da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) começa a dar espaço para a hipótese de que, na realidade, Naldinho fugiu e mudou-se para local incerto, onde viveria com nova identidade.

Em junho de 2005, Naldinho ganhou destaque na mídia nacional ao ser preso sob a acusação de ser o chefe de quadrilha que explorava o tráfico de drogas, com ramificações com as Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) e a facção carioca Comando Vermelho. Em maio de 2014, ele foi condenado a mais de 33 anos de reclusão por lavagem de dinheiro, em processo que teve como corréu o ex-goleiro Edson Cholbi Nascimento, o Edinho, filho de Pelé, sentenciado a idêntica pena. A recente decisão reacende a polêmica em torno do paradeiro do personagem principal.

“O fato de a história não ter um final não foi por opção do autor. É que até hoje, passados mais de cinco anos do sumiço de Naldinho, o caso é rodeado de mistério. Não se sabe se ele está vivo ou se foi morto por rivais da facção criminosa PCC. O livro de Velozo é irresistível. Uma aula de jornalismo, escrita por um profissional que tem nas veias sangue de repórter investigativo. É uma história envolvente”, escreve o jornalista e escritor Josmar Jozino, que assina o prefácio da obra.

Serviço
Naldinho: Uma História sem Final
Autor: Eduardo Velozo Fuccia
All Print Editora
112 páginas

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