Decoro judicial

Juiz americano perde estribeiras com mãe que ajudou namorado a abusar de filhas

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24 de agosto de 2014, 8h52

Não é comum um juiz usar palavrões ao sentenciar uma pessoa. Mas o juiz Howard Simms, de um tribunal superior da Geórgia, nos Estados Unidos, não se importou com o profissionalismo ou um suposto decoro judicial, ao proferir a sentença de condenação de uma mulher que ajudou o namorado a estuprar, por várias vezes, sua filha de oito anos e abusar sexualmente, de outras formas, da filha de seis.

“Eu não sei se eu já disse algum palavrão na minha função de juiz, mas você é provavelmente a puta mais desprezível que eu já encontrei na vida”, sentenciou o juiz, depois que a americana Amanda Arellano confessou sua culpa. E completou: “há um lugar especial no inferno para pessoas que fazem o que ela e o namorado fizeram”.

O juiz sentenciou a mãe das crianças a 30 anos de prisão, sem direito a livramento condicional. Cumprida a pena, será classificada como criminosa sexual pelo resto de sua vida. O namorado, Daniel Copeland, foi condenado no ano passado a 25 anos de prisão (menos tempo porque concordou em depor contra ela), também sem direito a livramento condicional. E também manterá a classificação perpétua de criminoso sexual, depois de cumprida a pena.

O casal abusou sexualmente das crianças de 1º de setembro de 2011 a 18 de janeiro de 2012. Antes disso, faziam sexo em frente às crianças. Depois a mãe passou a segurar as filhas, para que o namorado abusasse delas sexualmente. O pai de Copeland, que ouviu a confissão do filho, denunciou o casal à Polícia e à Promotoria.

Copeland também confessou o crime à Polícia e à Justiça. Ele disse que ele e Amanda começaram a usar drogas, o que os tornou “especialmente sexuais”. Desde então, ele passou a abusar sexualmente das crianças, com a ajuda de Amanda, e a tirar fotografias das crianças nuas.

Não há notícias, pelo menos por enquanto, se a sentença do juiz, que inclui palavrões, será examinada por qualquer comissão de conduta judicial.

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