Campanha de Arruda é proibida de acusar governador de tramar “golpe”
24 de agosto de 2014, 17h25
A propaganda eleitoral não pode ser usada com o objetivo de ser hostil à honra de um candidato rival. Com esse entendimento, o juiz eleitoral James Eduardo de Oliveira proibiu que a coligação União e Força veicule propaganda que coloque o ex-governador do Distrito Federal José Roberto Arruda (PR) como vítima de um suposto golpe e associe a trama ao atual governador, Agnelo Queiroz (PT).
Agnelo Queiroz apontou que, na última quarta-feira (20/8), a chapa do PR veiculou programa de rádio com conteúdo “infamante” e “com o intuito de repercutir ideias sabidamente inverídicas e tentar retirar do consciente coletivo fatos graves que culminaram na saída do candidato José Roberto Arruda do cargo de governador do DF”.
Segundo a representação, a propaganda associou o atual governador a um “golpe” arquitetado contra a gestão de Arruda. Em liminar proferida no último sábado (23/8), o juiz avaliou que a imputação de cunho difamatório autoriza medida judicial contrária à reapresentação da propaganda e a qualquer veiculação com o mesmo conteúdo, sob pena de multa de R$ 10 mil “para cada hipótese de transgressão”. Com informações da Assessoria de Imprensa do TRE-DF.
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