Leia denúncia contra familiares de Paulo Roberto Costa
25 de abril de 2014, 21h35
O ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa e alguns de seus familiares, segundo o Ministério Público Federal, “impediram e embaraçaram” a investigação da Polícia Federal que levou à operação lava jato. É o que diz o MPF em denúncia oferecida à Justiça na última segunda-feira (21/4). O documento diz que duas filhas e dois genros de Costa retiraram provas do escritório dele enquanto a PF tentava conseguir a chave da sala para cumprir mandado de busca e apreensão, em março.
A polícia havia deixado o local para localizar a chave e, quando voltou, foi informada pelo setor de segurança do prédio sobre a ocorrência de uma “movimentação estranha”. Imagens das câmeras de segurança mostram o grupo descendo o elevador no mesmo dia da operação com mochilas, sacolas, notebook e outros objetos. Segundo a denúncia, eles levaram documentos e dinheiro, atendendo ordem do ex-diretor da Petrobras.
Ele responde a outras acusações por suposto envolvimento em esquema de remessa ilegal de divisas ao exterior e lavagem de dinheiro. Segundo a PF, os crimes eram liderados pelo doleiro Alberto Youssef. Costa tornou-se suspeito após a investigação ter identificado que ele ganhou de Youssef um veículo no valor de R$ 250 mil. A defesa diz que ele recebeu o automóvel como resultado de uma consultoria. Youssef também nega as acusações.
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