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Recurso à OEA contra julgamento da AP 470 foi destaque

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19 de abril de 2014, 12h41

Os advogados dos executivos do Banco Rural condenados na Ação Penal 470, o processo do mensalão, denunciaram o caso à Comissão Interamericana de Direitos Humanos, da Organização dos Estados Americanos (OEA). Eles pedem um novo julgamento de seus clientes: Kátia Rabello, José Roberto Salgado e Vinícius Samarane. O cerne da discussão apresentada na denúncia é o direito ao duplo grau de jurisdição. “Os ministros que compõem o Supremo Tribunal Federal não observaram o duplo grau de jurisdição ao deixarem de desmembrar o processo e remetê-lo à primeira instância quanto aos acusados que não detinham foro privilegiado por prerrogativa de função”, afirmam. Clique aqui para ler a notícia

Provas no exterior
No dia 9 de abril, o Brasil passou a ser o 58º membro da Convenção da Haia sobre Provas — um acordo de cooperação internacional que padroniza a forma de pedir, receber e enviar informações sobre pensões alimentícias, divórcios e questões trabalhistas, por exemplo. A principal mudança será a supressão de etapas: hoje, para conseguir provas estrangeiras, o juiz que analisa um caso encaminha carta rogatória ao Ministério da Justiça e, quando o Brasil não tem acordo bilateral com o país em que se busca dados, a solicitação é repassada para o Itamaraty. Só depois da tramitação diplomática é que o pedido chega às autoridades responsáveis por ir atrás das provas. Com o acordo, o contato poderá ser feito diretamente pelo Ministério, sem passar pelas Relações Exteriores. Clique aqui para ler as notícias.

Imunidade do advogado 
Ao condenar um advogado por publicar na internet ofensas a um promotor, um juiz de Limeira concluiu que a imunidade profissional do advogado não permite que ele use as redes sociais para ofender seus desafetos. Isso porque, além de a imunidade não ser absoluta, o Código de Ética da Ordem dos Advogados do Brasil não permite que o operador do Direito exerça suas atividades através dos sites de relacionamento. O advogado terá que pagar R$ 26 mil de indenização ao promotor. Clique aqui para ler a notícia.


ESPECIAIS 
Entrevista de domingo 
Em entrevista à revista Consultor Jurídico, o ministro do Supremo Tribunal Federal e atual presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Marco Aurélio, fala sobre financiamento de campanha, mostra sua preocupação com as formas de obtenção de provas e fala sobre o julgamento dos planos econômicos: "O Supremo julga a partir da Constituição Federal. Mas quando ele julga, também percebe e questiona as repercussões", conta. Clique aqui para ler a entrevista


Coluna da semana  
Na coluna Senso Incomum, o procurador Lenio Streck fala sobre a decisão do juiz do Rio Grande do Norte que mandou um advogado diminuir o tamanho de sua petição por considerá-la muito longa. "A vingar a tese do juiz do RN, cada juiz de terrae brasilis poderá estabelecer o número de folhas de cada petição inicial ou de cada contestação ou de cada apelação, etc. Como o personagem Humpty Dumpty, de Alice Através do Espelho, cada um dá às palavras (da lei) o sentido que quer. O único problema é que, nesse contexto, muitas das decisões, por exemplo, do ministro Celso de Mello serão nulas, porque demasiado extensas… (sob a ótica do juiz do RN, certo?)". Clique aqui para ler a coluna. 


Artigo da semana  
Em artigo publicado no dia 11 de abril, o advogado da União Rodrigo Moura Duarte afirma que o fim do segundo mês de férias dos magistrados não viola direitos. "Férias são um direito essencial à pessoa e, por tal razão, o referido direito não pode ser extinto. Contudo, a duração das mesmas, a possibilidade de parcelamento e de “venda” e demais aspectos que gravitam em volta do referido direito podem ser alvo legislativo. Daí ser possível concluir que o fim do segundo mês de férias não violaria tal instituto jurídico, haja vista que existiria um período de trinta dias para descanso da pessoa (não se vulneraria frontalmente o direito)", diz. Clique aqui para ler o artigo. 


Audiência  
Medição do Google Analytics aponta que a ConJur recebeu 493,6 mil visitas e teve 1 milhão de visualizações de página de 11 a 17 de abril. A segunda-feira (14/4) foi o dia com mais acessos, quando o site recebeu 91,5 mil visitas.

Com 17,8 mil de visualizações, a coluna Senso Incomum, do procurador de Justiça Lenio Streck, foi a mais lida. Nesta semana, Lenio faz uma crítica ao juiz que mandou um advogado refazer sua petição pois estava grande demais. "O Brasil está virando um estado de natureza interpretativa. É a guerra de todos contra todos. Cada um decide como quer. Cada um diz o que quer. Diz-se qualquer coisa sobre qualquer coisa", afirma. Clique aqui para ler a notícia.

Com 14,1 mil visualizações, o segundo texto mais lido foi sobre a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça sobre danos morais. Clique aqui para ler a notícia. Clique aqui para ler.


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