Ensino jurídico

Desde 2010, Exame de Ordem tem 41% de aprovados

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8 de setembro de 2013, 17h24

Dos 361 mil candidatos que se inscreveram nas últimas oito edições do Exames da Ordem Unificado, mais de 148 mil foram aprovados, com índice que supera 41%. As informações foram divulgadas pela Fundação Getúlio Vargas e significam que, em média, o Brasil ganha cerca de 60 mil advogados por ano. A quantidade é equivalente ao número de profissionais atuando na França, afirma o presidente do Conselho Federal da Ordem, Marcus Vinícius Coêlho.

Ele nega que o Exame seja uma reserva de mercado e aponta que o índice de aprovação, desconsiderada a repetência, é maior do que em qualquer concurso público. Essa é a prova de que o Exame de Ordem não adota rigor excessivo, apenas impede a aprovação de candidatos sem o conhecimento jurídico necessário, avalia o presidente.

Leonardo Avelino Duarte, coordenador nacional do Exame de Ordem, aponta que o fundamental é ter feito uma boa faculdade. Já Eid Badr, presidente da Comissão Nacional de Educação Jurídica, diz que a prova pode ser vista como um parâmetro de avaliação da qualidade do ensino superior jurídico. Para ele, isso foi reforçado pela unificação do exame, que ocorre três vezes por ano.

Em março de 2013, foi formada uma comissão envolvendo o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil e o Ministério da Educação. O objetivo é estabelecer o novo marco regulatório do ensino jurídico brasileiro. Foram promovidas pela OAB 26 audiências públicas para debater a qualidade das instituições, a última delas em Palmas (TO) em na última quarta-feira (4/9). Eid Badr explica que os resultados serão sistematizados e entregues ao MEC até o final do ano. Com informações da Assessoria de Imprensa da OAB.

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