Reinserção social

Parceria amplia centrais de penas alternativas em SC

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3 de setembro de 2013, 7h37

Uma parceria entre o Ministério Público de Santa Catarina, o Poder Judiciário local e o governo estadual tem possibilitado a instalação, em diferentes comarcas, de centrais de Penas e Medidas Alternativas (CPMAs). Por meio dessas unidades as instituições fazem ações conjuntas para fiscalizar a aplicação e o cumprimento desse tipo de pena, substitutiva à prisão de condenados em processos criminais. A parceria também pretende impulsionar a ampliação de vagas para a prestação de serviços comunitários, que é uma forma de alternativa penal.

O acordo foi firmado em outubro de 2012. Hoje, as seis CPMAs estão instaladas nos municípios de Florianópolis, São José, Joinville, Blumenau, Criciúma e Itajaí. Até o fim deste ano devem ser implantadas outras duas, em Lages e Chapecó.

“O objetivo é instalar, gradativamente, centrais em várias comarcas do estado”, informou o promotor de Justiça José Carvalho Agostini, coordenador do Centro de Apoio Operacional Criminal (CCR). Ele destacou que um dos resultados desse trabalho é o baixo índice de reincidência criminal entre os condenados submetidos a penas alternativas.

Pelo acordo, cabe ao Ministério Público de Santa Catarina fornecer mobiliário e equipamentos necessários à operação das CPMAs. O Judiciário, por sua vez, deve disponibilizar espaço físico para a instalação das centrais. Pela parceria, a Secretaria de Estado de Justiça e Cidadania está encarregada da contratação de pessoal para atuar nas comarcas.

Conforme a legislação penal brasileira, a pena alternativa é dirigida ao infrator de baixo potencial ofensivo, baseada no grau de culpabilidade, nos antecedentes, na conduta social e na personalidade do condenado. Ela substitui a pena de prisão sem rejeitar o caráter ilícito do ato cometido. É uma medida punitiva de cunho educativo, que permite ao infrator o convívio em família e com a sociedade, contribuindo para sua reinserção social. Com informações da Assessoria de Imprensa do CNJ.

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