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Seis associações estaduais de magistrados elegem presidentes

25 de novembro de 2013, 19h51

Por Redação ConJur

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Além da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), que elegeu neste sábado (23/11) o juiz gaúcho João Ricardo dos Santos Costa presidente para o próximo triênio (2014-2016), seis associações estaduais de magistrados fizeram eleições para escolha de seus presidentes no último fim de semana.

Em São Paulo, o candidato de oposição Jayme Martins de Oliveira Neto foi eleito com 1.018 votos para ser o presidente da Associação Paulista de Magistrados (Apamagis). Ele terá como vice-presidentes Miguel Petroni Neto e Oscild de Lima Júnior. Após saber do resultado, Jayme Neto agradeceu sua chapa e aqueles que confiam no trabalho. Como primeiras medidas, o futuro presidente disse que irá conversar com o presidente Roque Antonio Mesquita de Oliveira para iniciar uma transição e, assim, promover as propostas divulgadas, como aumentar a participação dos juízes na vida associativa.

No Rio de Janeiro, os associados elegeram Rossidélio Lopes da Fonte para presidir a Associação dos Magistrados do Rio de Janeiro (Amaerj). Candidato único, o juiz recebeu 246 de um total de 301 votos. A favor das eleições diretas no Tribunal e na Escola da Magistratura, além da manutenção dos 70 anos como idade limite da carreira, ele afirmou que sua gestão será "a serviço do juiz e com autonomia em relação ao TJ-RJ". Ao defender maior participação no processo associativo, o novo presidente declarou: "Um magistrado sozinho é frágil, ainda que exerça parcela do poder político do Estado".

No Ceará, o juiz Antônio Alves de Araújo foi eleito presidente da Associação Cearense dos Magistrados (AMC). Como passos iniciais, ele afirmou que haverá um planejamento, em dezembro e janeiro, das ações que serão empreendidas em primeiro lugar, enfatizando que será dado seguimento às ações da gestão atual, presidida por Ricardo Barreto.  A diretoria eleita será a primeira a administrar a ACM por três anos. A mudança do período, de bianual para trianual, foi implementada em 2012 com o objetivo de propiciar mais tempo para o desenvolvimento dos projetos.

Em Alagoas, a oposição venceu a disputa pela presidência da Associação Alagoana de Magistrados (Almagis). A juíza Maria Lúcia de Fátima Barbosa Pirauá foi eleita com uma diferença de apenas 14 votos. Assim que soube da aprovação, Maria Lúcia comemorou a vitória: “Essa vitória significa confiança em nossas propostas, nas melhorias que pretendemos conquistar para a magistratura de 1º grau, para os magistrados aposentados e para todos que integram a classe. Queremos uma Associação que mostre à sociedade a importância da magistratura”, frisou.

Na Bahia, a juíza Marielza Brandão Franco foi eleita presidente da Associação dos Magistrados da Bahia (Amab) para o biênio 2014-2015. Canidata de situação, Marielza teve 73% do total de votos recebidos. A cerimônia de posse da nova diretoria acontecerá no dia 7 de fevereiro de 2014.

No Piauí o juiz Leonardo Trigueiro foi eleito novo presidente da Associação dos Magistrados Piauienses (Amapi) para o triênio de 2014 a 2016. A eleição contou com chapa única. Ao todo, 122 magistrados foram às urnas e apenas três deles votaram em branco. Nenhum voto nulo foi registrado. Leonardo Trigueiro agradeceu a confiança dos magistrados e destacou que a ideia é dar continuidade ao trabalho da atual gestão, encabeçada pelo juiz José Airton Medeiros.

Com apoio de 80% dos associados, o juiz Gustavo Adolfo Plech Pereira foi reeleito presidente da Associação dos Magistrados de Sergipe (Amase). Assim como na Bahia, a eleição contou apenas com uma chapa. Gustavo Pereira registrou que o resultado positivo é fruto de um trabalho em equipe. Sobre os novos planos de gestão, ele explicou que a meta é dar continuidade ao trabalho e fazer jus ao nome da chapa. “Zelar pelas garantias da magistratura, pela independência do magistrado e não ficar somente no campo da defesa direta do magistrado, a intenção é buscar o que é melhor para o Judiciário, portanto para a sociedade”, explicou.