Poder do voto

Leia a íntegra do discurso de posse de Marco Aurélio no TSE

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20 de novembro de 2013, 17h36

ConJur
O ministro Marco Aurélio assumiu pela terceira vez a presidência do Tribunal Superior Eleitoral nesta terça-feira (19/11). Em seu discurso de posse, ele disse que “o voto é o maior indicativo do estágio democrático experimentado por uma nação”, e deve ser genuinamente livre para que represente a vontade do povo.

Após classificar o eleitor, e não o político, como parte fundamental de qualquer processo eleitoral, o presidente do TSE afirmou que chegou o momento de abandonar a ideia de que os problemas do Brasil dependem do governo, e não do povo. Marco Aurélio defendeu a participação do cidadão por meio do voto, apontando que isso torna possível “atuar em prol da democracia, do desenvolvimento, da redução das disparidades econômicas”.

A cerimônia de posse também contou com o discurso do presidente do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil, Marcus Vinícius Furtado Coêlho. De acordo com ele, Marco Aurélio “detém elevado conceito entre os jurisdicionados, fruto de sua dedicação ao trabalho, de sua profundidade na avaliação dos temas que lhe são submetidos e do respeito supremo que possui às normas constitucionais”.

Em relação à política, o presidente da OAB afirmou que sua negação e a criminalização genérica dos representantes populares não contribuem com a democracia, defendendo a preservação das instituições. Furtado Coêlho defendeu a reforma política como caminho para a efetivação da promessa constitucional de eleições livres, e elencou algumas das propostas da OAB, como “financiamento democrático de campanha, voto transparente e aperfeiçoamento dos instrumentos de democracia direta”.

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