Consultor Jurídico

Instituições buscam soluções para brigas de torcidas em Goiânia

13 de novembro de 2013, 17h35

Por Redação ConJur

imprimir

Representantes da seccional goiana da Ordem dos Advogados do Brasil, do Ministério Público e da Polícia Militar reuniram-se nesta terça-feira (12/11), em Goiânia, em busca de soluções contra as brigas entre torcidas organizadas mo estádio Serra Dourada. Mediada pelo juiz-auxiliar da Presidência do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás Carlos Magno Rocha da Silva, a reunião teve como principal foco a busca por soluções que aumentem a eficácia das punições aplicadas aos envolvidos em crimes e brigas.

Carlos Magno da Silva defendeu que o Judiciário, MP, policiais e administradores do estádio atuem em sintonia, pois esta é a única forma de aplicar de forma rápida as penas impostas. Caso contrário, diz ele, o torcedor não cumpre a medida que lhe foi imposta, o que aumenta a sensação de impunidade. Adalberto Grecco, presidente da Comissão de Direito Desportivo da OAB-GO, apontou para a necessidade de construção pelo governo estadual, administrador do Serra Dourada, de salas específicas para a retenção dos infratores.

O estádio Serra Dourada abriga os jogos dos principais times de Goiânia (Goiás, Atlético Goianiense e Vila Nova), e foi palco de dois distúrbios envolvendo torcedores nos últimos meses. Em setembro, de acordo com o portal Globo Esporte, policiais militares entraram em confronto com torcedores do Goiás durante a partida do clube com o São Paulo. No mês seguinte, segundo o jornal Folha de S. Paulo, representantes de torcidas organizadas do Goiás brigaram entre si durante o jogo contra o Atlético Paranaense. Com informações da Assessoria de Imprensa do TJ-GO.