Sorriso maroto

Em nota, STF nega descortesia de Barbosa com Dilma

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24 de julho de 2013, 19h03

O Supremo Tribunal Federal divulgou nota oficial, nesta quarta-feira (24/7), negando que o presidente do STF, ministro Joaquim Barbosa, tenha cometido ato de descortesia com a presidente Dilma Rousseff durante a recepção ao papa Francisco, na segunda-feira (22/7), no Palácio da Guanabara, no Rio de Janeiro. Na ocasião, Barbosa cumprimentou o papa e não se manifestou ao passar pela presidente da República, que estava ao lado do religioso.

O ministro, de acordo com o texto, ficou surpreso e “repudia interpretação de que teria sido deselegante” com Dilma. Na nota, o STF afirma que, após cumprimentar o papa Francisco, o presidente do tribunal “trocou discreto sorriso com a presidente”. A nota explica que isso ocorreu porque antes da recepção, Barbosa foi encaminhado à sala privativa do Palácio da Guanabara, onde já haviam ocorrido os cumprimentos protocolares. No local estavam Dilma, o presidente do Senado Renan Calheiros, da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves, e Sérgio Cabral, governador do Rio de Janeiro.

O grupo permaneceu no local por uma hora, unindo-se depois às demais autoridades para a recepção ao papa. De acordo com a nota, o ângulo em que as imagens foram feitos deram margem “versões sobre o comportamento do ministro que não encontram amparo na realidade”. Joaquim Barbosa e Dilma Rousseff, aponta o texto, mantêm relacionamento institucional de alto nível e cita duas audiências realizadas em apenas dois meses, ambas no Palácio do Planalto. Com informações da Assessoria de Imprensa do STF.

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