Puerto Suárez

Juiz boliviano é preso por tráfico de pessoas

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22 de julho de 2013, 14h27

Um juiz de Puerto Suárez, cidade boliviana que fica na fronteira com o Brasil, foi preso na quarta-feira (17/7) sob a suspeita de envolvimento em um esquema de tráfico de pessoas que teria enviado ao Brasil de forma ilegal ao menos 65 pessoas. Além do juiz, identificado apenas pelas iniciais G.P.R., foram detidos seu secretário, seu auxiliar e outras duas pessoas que fariam parte do esquema. As informações são do diário local El Deber.

Após as prisões, os promotores Marcos Arce e Margoth Vargas decidiram que as audiências cautelares não poderiam ocorrer em Puerto Suárez, capital do distrito de Gérman Busch, por conta da proximidade do juiz com os outros integrantes do tribunal, que apelariam para a suspeição. A solução encontrada foi levar o processo para Roboré, mas na cidade foi registrada a mesma questão, e isso se repetiu em San José, obrigando os promotores a seguir para Santa Cruz de La Sierra, distante cerca de 600 quilômetros.

Segundo Vargas, as investigações começaram um mês atrás e permitiram a comprovação do tráfico de adultos e menores de idade para o Brasil, com a finalidade das viagens sendo um dos pontos que os promotores tentam explicar. O juiz e seus funcionários se responsabilizavam pelos trâmites, enquanto os outros dois integrantes do grupo atuavam como fiadores do negócio.

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