Crise no Egito

Líderes da Irmandade Muçulmana têm bens bloqueados

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15 de julho de 2013, 18h02

A Justiça do Egito bloqueou, neste domingo (14/7), os bens de 14 líderes da Irmandade Muçulmana, grupo político que tem em suas fileiras o ex-presidente Mohammed Morsi, deposto por um golpe de estado em 3 de julho. Entre os políticos incluídos na lista, estão o presidente da Irmandade Muçulmana, Mohammed Badie e o segundo homem na escala de poder do grupo, Khairat al-Shater. As informações são da BBC.

O bloqueio dos bens foi pedido pelo promotor Hisham Barakat, que investiga vários atos de violência registrados no país desde o golpe que retirou Morsi da presidência do Egito. De acordo com a emissora estatal Canal 1TV, a medida atingiu também Mohammed Saad al-Katani, líder do Partido Liberdade e Justiça, braço político da Irmandade Muçulmana, e para grupos políticos que faziam oposição ao antigo regime.

Mohammed Morsi está detido desde o dia em que os militares tomaram o poder, mas o local em que se encontra não é revelado pelas Forças Armadas. Durante o domingo, Mohammed El Baradei, líder do bloco de oposição liberal, assumiu como vice-presidente responsável pelas relações internacionais do país, com o primeiro-ministro interino, Hazem al-Beblawi, nomeando Ahmed Galal como novo ministro da Economia e Nabil Fahmy para o cargo de ministro do Exterior.

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