Falta de filtro

Apple é processada por permitir pornografia

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15 de julho de 2013, 14h50

Nos Estados Unidos, a Apple está sendo processada por um advogado porque seus programas não bloqueiam o acesso a conteúdos pornográficos na internet. Na ação, Chris Sevier, 36 anos, pede que todos os produtos vendidos pela empresa venham de fábrica com um filtro impedindo o acesso a sites com conteúdo pornográfico, sendo necessária uma senha para acessar este tipo de site. As informações são do site Above The Law.

Ao explicar o que o motivou a ingressar com a ação, o advogado sustenta que ficou viciado em pornografia após entrar por engano no site Fuckbook. Segundo o advogado ele tentou entrar no Facebook, porém digitou errado e acabou abrindo a página do Fuckbook, de conteúdo adulto. Lá, segundo o advogado, encontrou imagens pornográficas que “apelaram para suas sensibilidades biológicas como um macho” e o levou “a um vício não desejado com consequências adversas”.

O advogado diz ainda que isso interferiu em seu casamento, causando o rompimento do matrimônio. Segundo a ação, "o reclamante ficou totalmente fora de sintonia em sua relação amorosa com sua esposa, (…) começou a desejar garotas mais jovens e bonitas (como as) dos vídeos, em vez de sua esposa, que não tem mais 21 anos". Ele alega que não sabia mais diferenciar pornografia na internet de sexo de verdade por causa do conteúdo que acessou a partir do programa da Apple, que não lhe deu nenhum aviso sobre os perigos da pornografia.

No processo, Sevier diz que se a Apple tivesse avisado sobre os danos que a pornografia pode causar sua qualidade de vida teria sido muito melhor e os prejuízos teriam sido evitados. De acordo com advogado, a instalação dos filtros ainda ajudar a industria pornô a faturar mais, pois deixaria de existir o livre fluxo deste tipo de conteúdo na internet.

Clique aqui para ler a petição, em inglês.

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