Ação militar

Exército da Argélia prende acusados por sequestro

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20 de janeiro de 2013, 17h18

Autoridades da Argélia afirmaram neste domingo (20/1) que o Exército prendeu cinco militantes islâmicos que participaram do sequestro em uma refinaria de gás, no qual ao menos 23 reféns foram mortos. Pelo menos outros três sequestradores estão foragidos, de acordo com notícia da BBC Brasil.

O cerco à instalação, localizada no Sul do país, em pleno deserto do Saara, durou quatro dias e acabou neste sábado (19/1), após um ataque das forças argelinas. Segundo o governo, o número de reféns mortos pode aumentar. Entre os desaparecidos estão funcionários britânicos, americanos, noruegueses e japoneses.

A imprensa do país afirma que 25 corpos foram encontrados na refinaria, mas ainda não foram identificados. Militares estão vasculhando o complexo, em busca de mais vítimas ou de explosivos ainda não detonados.

De acordo com o ministro das Comunicações argelino, Mohammed Said, os militantes responsáveis pelo sequestro são de seis nacionalidades diferentes. O governo da Argélia afirma que os soldados mataram 32 extremistas e as autoridades informaram que o Exército lançou o ataque final depois que os militantes islâmicos começaram a matar os reféns estrangeiros.

Neste domingo, o militante islâmico Mokhtar Belmokhtar, suspeito de ordenar o ataque contra a refinaria, teria confirmado que é o responsável pelo sequestro dos funcionários argelinos e estrangeiros. Belmokhtar fez a declaração em uma mensagem de vídeo enviada por um site de notícias da Mauritânia, o Sahara Media. No vídeo, o militante exige o fim da ação militar francesa no Mali e confirma sua ligação com a Al-Qaeda.

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