Massacres na Colômbia

Paramilitares admitem crimes para reduzir penas

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3 de janeiro de 2013, 17h35

Paramilitares que se denominam Autodefesas Unidas da Colômbia (AUC) admitiram, em relatório elaborado pela Procuradoria-Geral da Colômbia, o envolvimento em massacres, homicídios, sequestros, extorsões e desaparecimentos em várias localidades do país.

No relatório da Procuradoria-Geral da Colômbia, autoridades reiteram que as confissões dos paramilitares têm o objetivo de obter benefícios judiciais, como redução de penas. O governo do presidente colombiano Juan Manuel Santos tenta combater a ação do grupo.

A confissão veio à tona após a descoberta de pouco mais de 3 mil valas nas quais estavam enterrados cerca de 5 mil corpos. Os paramilitares disseram aos policiais que participaram de 1.064 massacres, 25 mil homicídios e 3.599 desaparecimentos em todo o país. Os paramilitares disseram ainda ter participado de casos de tortura, tráfico de drogas e violência sexual.

Segundo investigadores, os grupos paramilitares colombianos estão entre os fenômenos mais violentos do país. Na década de 1990, os grupos se uniram e criaram a chamada AUC, tornando-se independentes e ligados ao narcotráfico. Com informações da Agência Brasil.

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