Consultor Jurídico

Tribunal Regional Federal da 1ª Região empossa 50 novos juízes

26 de fevereiro de 2013, 10h48

Por Redação ConJur

imprimir

Os 50 novos juízes federais empossados na última sexta-feira no Tribunal Regional Federal da 1ª Região começaram, nesta segunda (25/2), a fase final de preparação antes do efetivo exercício jurisdicional. Eles passarão por um curso de formação composto por 12 módulos, com quase 490 horas/aula e cerca de 10 semanas de duração.

“Eles serão preparados para o dia a dia da judicatura e poderão aprender de tudo um pouco, como o cumprimento de cartas precatórias, a atividade central de conciliação e como lidar com as partes. Serão orientados sobre a importância do exercício de suas funções e das funções da Justiça”, disse o presidente do TRF-1, Mário César Ribeiro.

Os novos juízes exercerão suas atividades em seções e subseções judiciárias localizadas nos estados do Acre; Amapá; Amazonas; Bahia; Goiás; Mato Grosso; Maranhão; Minas Gerais; Pará; Piauí; Rondônia; Roraima; e Tocantins.

O presidente do TRF explicou que a distribuição é feita de acordo com a demanda de cada local. "Os novos magistrados são distribuídos pelas seções judiciárias que têm maior necessidade e esperamos, assim, suprir as dificuldades do tribunal. Ainda temos vagas e já estamos preparando o 15º concurso para preenchê-las.”

Pedro Felipe de Oliveira Santos, primeiro colocado no 14º concurso para juiz federal substituto, discursou em nome dos empossandos e registrou a satisfação pela conquista do cargo. "Para todos nós é a realização de um grande sonho, pois desde a academia esperamos por esse dia e, finalmente, depois de muito esforço, estudo e disciplina, conseguimos galgar este posto. Sobre nós, agora, pende a responsabilidade de, em um Estado Democrático de Direito, trabalhar como juiz, resolvendo conflitos, julgando causas e sendo um novo participante do Judiciário brasileiro", disse.

O novo magistrado disse, ainda, que o Poder Judiciário está em permanente construção e os juízes federais são os construtores. “Hoje, nos tornamos servidores dos brasileiros, pois o jurisdicionado é a razão do nosso trabalho”, finalizou.

O desembargador federal Hilton Queiroz discursou em homenagem aos empossados e ratificou a importância dos jovens profissionais para o país. "Registramos a posse desses novos juízes como a consolidação da crença em nossa República, traduzindo a certeza de que a chegada das novas gerações ao poder não desfigura, mas sim revigora o nosso ideal republicano", afirmou.

Hilton Queiroz também aconselhou os novos juízes. "O que molda um juiz federal não é apenas o concurso público, mas sim o exercício da judicatura e o trabalho nos locais em que vierem a exercer sua função, com a humildade de quem quer aprender e a pertinácia de quem não recusa trabalho". Com informações da Assessoria de Imprensa do TRF-1.