Tecnologia forense

Laboratório da Unicamp ajudará a desvendar crimes

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26 de fevereiro de 2013, 18h20

A Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) pretende instalar até o fim de 2014 um laboratório forense para desenvolver e aprimorar tecnologias usadas por peritos para desvendar extorsões, mortes e crimes cibernéticos. As informações são do jornal Folha de S.Paulo.

De acordo com o professor Anderson Rocha, do Instituto de Computação (IC), os órgãos responsáveis pelas pesquisas, hoje, possuem tecnologia de ponta, mas não têm tempo para desenvolver novas soluções que prevejam a criatividade criminosa, justamente o plano para agora.

O projeto foi batizado de Laboratório Multidisciplinar de Pesquisas Forenses (LPMF) e irá contar com a participação do Instituto de Computação, Química, Biologia e da Faculdade Engenharia Elétrica e de Computação. Os principais objetivos, ao unir as forças, é ampliar a atuação e entregar resultados forenses para todos os tipos de casos e formar novos especialistas.

As quatro áreas previstas para integrar o laboratório já auxiliavam, separadamente, em investigações de crimes, por meio de convênios com a Polícia Federal e a Polícia Civil. Também colaboravam com órgãos internacionais, como a Fundação Nacional de Ciência, dos EUA.

O projeto foi aprovado pela pró-reitoria de pesquisa da Unicamp no final de 2012. O custo total estimado é de R$ 30 milhões, com equipamentos. O laboratório ficará em Campinas (SP), em um dos quatro edifícios erguidos para abrigar laboratórios multidisciplinares.

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