Crime por herança

Acusado de matar familiares está preso sem advogado

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4 de fevereiro de 2013, 13h18

Quase duas semanas após ser detido pelo assassinato de seus familiares, o publicitário Jimmy Robert de Queiroz, que admitiu ter planejado o crime, continua sem advogado e isolado na Unidade Prisional do Puraquequara, em Manaus. As informações são do site D24AM.

De acordo com o secretário executivo da Secretaria de Estado de Justiça e Direitos Humanos de Manaus, coronel Bernardo Encarnação, até o momento ninguém se apresentou para assumir o caso. "Não existe tempo limite para ficar sem advogado e ele tem à disposição toda a assistência jurídica que necessitar, em acordo com a lei de execução penal. Mas até o momento ele não solicitou o serviço", disse.

Jimmy Robert e outros dois acusados, Rodrigo de Moraes Alve e Ruan Pablo Bruno Cláudio de Magalhães, foram presos no dia 22 de janeiro, sob suspeita de terem assassinado Gabriela Belota, Roberval Roberto Brito e Maria Gracilene Belota. Jimmy confessou o assassinato e informou que matou o pai para receber a herança avaliada em R$ 200 mil. Ele disse que a tia e a prima foram assassinadas porque desconfiariam do envolvimento dele no crime e poderiam dificultar o acesso ao dinheiro.

Rodrigo Alves e Ruan Pablo foram transferidos para celas comuns na semana passada. "Mas é preciso ressaltar que as celas, apesar de serem comuns, têm menos presos. Eles estão em uma área segura", esclarece Encarnação. O pedido de revogação do segredo de Justiça sobre o caso, feito pelo Ministério Público do Estado, deve ser apreciado nesta segunda-feira (4/2) pelo juiz da 1º Vara do Tribunal do Júri, Anésio Rocha.

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