Luto na advocacia

Morre advogado Flávio Queiroz Bezerra, fundador do IBDS

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6 de agosto de 2013, 20h31

Morreu na madrugada desta terça-feira (6/8) o advogado e professor Flávio Queiroz Bezerra, do escritório Queiroz Cavalcanti Advocacia. Ele morreu em São Paulo, capital, e o corpo foi traslado para Recife, sua cidade natal, onde foi enterrado às 10h no Cemitério Morada da Paz.

Flávio Queiroz já foi procurador do Banco Central e do Estado de Pernambuco. Era membro-fundador do Instituto Brasileiro de Direito do Seguro (IBDS) e foi professor de diversas faculdades de Direito, como a da Universidade Federal de Pernambuco.

É autor de diversos livros, entre os quais Responsabilidade Civil pelo Fato do Produto no Código de Defesa do Consumidor. Também é coautor da obra O Contrato de Seguro no Novo Código Civil Brasileiro, lançado em 2002, logo depois da edição do CPC pelo Congresso. 

Para o presidente do IBDS, o advogado Ernesto Tzirulnik, Queiroz foi uma pessoa “cuja presença era motivo de muita alegria e com quem todos queriam conversar, privando do seu humor inteligente e de sua sabedoria. Flávio estará sempre conosco e, mesmo assim, fará muita falta, acima de tudo, por ter sido essa pessoa verdadeiramente especial, um grande e muito querido amigo, que não media esforços em ajudar a todos, espontaneamente”.

Tzirulnik também lembra de Queiroz como “um exímio advogado, aliando o seu vasto conhecimento a uma atuação prática inteligente e eficaz na defesa dos interesses de seus clientes. Além de nosso grande amigo, foi também um dos principais elaboradores do anteprojeto de Lei sobre o Contrato de Seguro, em tramitação no Congresso Nacional, no qual também deixou a marca da sua inteligência e espírito de síntese”.

O projeto de lei dos seguros foi apresentado ao Congresso Nacional pelo então deputado federal pelo PT José Eduardo Cardozo. O hoje ministro da Justiça enviou carta aos familiares de Flavio Queiroz para expressas suas condolências. Nela, afirma que Queiroz “foi um dos melhores advogados do país” e que “certamente fará muita falta”. “Suas participações nos debates que se seguiram sobre o assunto foram sempre brilhantes e esclarecedoras. Mas, pelo que mais tenho a agradecer-lhe, é pela amizade que prontamente me concedeu.”

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