Escolha unânime

Maria Cristina Peduzzi, do TST, é nomeada para o CNJ

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25 de abril de 2013, 20h23

A presidente Dilma Rousseff nomeou nesta quinta-feira (25/4) a ministra Maria Cristina Peduzzi, do Tribunal Superior do Trabalho, para compor o Conselho Nacional de Justiça na vaga destinada ao TST. A nomeação foi publicada no Diário Oficial da União.

Cristina Peduzzi ficou dois anos na Vice-Presidência do TST, durante a presidência do ministro João Oreste Dalazen. Sua eleição para representar o tribunal no CNJ, em fevereiro deste ano, foi unânime e teve ares de aclamação. O que demorou mais foi o Senado marcar a sabatina.

Quando era vice-presidente do TST, a ministra foi responsável por importantes momentos do tribunal. Foi sob sua tutela que os trabalhadores da Dataprev chegaram a um acordo com a companhia e encerraram uma greve. Também foi dela a iniciativa de convocar audiência de conciliação entre os Correios e os trabalhadores, que entraram em greve no ano passado.

A ministra Maria Cristina Peduzzi tem um perfil assumidamente legalista. Na opinião dela, conforme explicou ao Anuário da Justiça Brasil 2013, o juiz, ao decidir, deve observar princípios, não argumentos políticos.

"O intérprete e aplicador da lei está limitado pelo texto, pela cultura e pela história política do povo, mas, ao mesmo tempo, deve reconstruir seu conteúdo de acordo com o contexto, como se fosse autor de um romance escrito em cadeia pro vários autores, o que exige uma preocupação com a coerência de todo o texto”, afirmou. Ela acredita que esse método “reduz a arbitrariedade judicial na definição do sentido da norma e garante segurança jurídica”. Com informações da Assessoria de Imprensa do TST.

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