Os três comentaristas que me antecederam não disseram uma só palavra sobre a vergonhosa situação escancarada pelo periódico britânico, mas nem por isso deixaram de criticar a revista, invocando falácias. . Em primeiro lugar, a exposição de um fato não deixa de ser pertinente só porque não contempla outros fatos, similares ou não, ocorridos em outras partes do planeta. . Em segundo lugar, a imprensa internacional não é proibida de noticiar e nem de criticar fatos ocorridos em solo brasileiro. Aliás, faz muito bem em não se omitir. . Em terceiro lugar, ninguém é obrigado a acolher prisioneiros para só então poder fazer críticas a determinado sistema prisional.
Repiso
Fontes Mendes (Bacharel - Tributária)
Faço a mesma pergunta que o colega acima fez.
Leva que é seu
Gusto (Advogado Autônomo - Financeiro)
Ora, se o jornal e os nobres britânicos estão tão preocupados com os nossos bandidos é simples a solução: levem a todos os encarcerados para se ajoelharem diante da rainha e torne-os súditos angelicais. Olhem primeiro a sua cozinha para depois analisarem o banheiro do vizinho. Hipócritas.
E as prisões militares americanas?
Edu Bacharel (Estudante de Direito)
Por que será que o The Economist também não critica as prisões americanas de Guantanamo e Abu-Grhabi, no Iraque, onde presos eram torturados por soldados americanos?
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Comentários de leitores
4 comentários
Verdades inconvenientes
FELIPE CAMARGO (Assessor Técnico)
Os três comentaristas que me antecederam não disseram uma só palavra sobre a vergonhosa situação escancarada pelo periódico britânico, mas nem por isso deixaram de criticar a revista, invocando falácias.
.
Em primeiro lugar, a exposição de um fato não deixa de ser pertinente só porque não contempla outros fatos, similares ou não, ocorridos em outras partes do planeta.
.
Em segundo lugar, a imprensa internacional não é proibida de noticiar e nem de criticar fatos ocorridos em solo brasileiro. Aliás, faz muito bem em não se omitir.
.
Em terceiro lugar, ninguém é obrigado a acolher prisioneiros para só então poder fazer críticas a determinado sistema prisional.
Repiso
Fontes Mendes (Bacharel - Tributária)
Faço a mesma pergunta que o colega acima fez.
Leva que é seu
Gusto (Advogado Autônomo - Financeiro)
Ora, se o jornal e os nobres britânicos estão tão preocupados com os nossos bandidos é simples a solução: levem a todos os encarcerados para se ajoelharem diante da rainha e torne-os súditos angelicais. Olhem primeiro a sua cozinha para depois analisarem o banheiro do vizinho. Hipócritas.
E as prisões militares americanas?
Edu Bacharel (Estudante de Direito)
Por que será que o The Economist também não critica as prisões americanas de Guantanamo e Abu-Grhabi, no Iraque, onde presos eram torturados por soldados americanos?