Pregação vigiada

Justiça reconhece vínculo entre pastor e igreja

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15 de setembro de 2012, 10h13

A Justiça do Trabalho de Araçatua (SP) reconheceu vínculo trabalhista entre um pastor e a Igreja Mundial do Poder de Deus pelos serviços prestados durante mais de quatro anos. Com isso, a igreja terá de pagar todos os direitos trabalhistas do pastor, bem como indenização por dano moral, ainda não arbitrada. As informações são do portal UOL.

De acordo com a sentença, do juiz do Trabalho Maurício Takao Fuzita, as atividades do pastor eram fiscalizadas, com horários determinados sobre o funcionamento dos templos para pregação e havia controle das funções administrativas e financeiras das igrejas. Os direitos serão pagos com base no salário de R$ 1.825,00 do pastor.

Consta dos autos que Givanildo de Souza começou como motorista da Igreja Mundial do Poder de Deus. Ouviu promessas de ascensão profissional dentro da congregação e tornou-se obreiro. Em 2009, foi promovido a pastor e chegou a ser responsável por 14 templos. Era famoso por “arrebanhar” fiéis, como diz o processo.

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