Prisão perpétua

Por ditadura, militares argentinos são condenados

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13 de setembro de 2012, 16h37

O Tribunal Oral Federal da cidade de Bahia Blanca, no Sul da Argentina, condenou, nesta quarta-feira (12/9), 14 militares da reserva e ex-policiais à prisão perpétua por crimes contra a humanidade, cometidos durante a ditadura militar argentina (1976-1983). Os condenados pertenciam ao Exército ou às forças de segurança e deverão cumprir a pena em regime comum no Serviço Penitenciário Federal da Argentina.

Os réus foram condenados pelos crimes de privação ilegal de liberdade, tortura e homicídio em um campo de detenção clandestino, instalado em Bahia Blanca. Os condenados foram acusadas de levar 90 pessoas ao campo de detenção denominado La Escuelita (A Escolinha, em português).

A ação judicial em questão envolve o desaparecimentos de duas mulheres, grávidas, que foram sequestradas e levadas até o campo clandestino. A estimativa é que cerca de 30 mil pessoas desapareceram ou foram mortas durante a ditadura na Argentina. Com informações da Agência Brasil.

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